Voluntariado pastoral: Associação MATEUS 25
“Estava doente e visitaste-me” (Mt 25, 36)
A solicitude pelos doentes, antes de ser um desafio de Jesus àqueles que Ele chamou, foi uma opção Sua: durante a Sua vida pública, ungido pelo Espírito Santo, percorreu a Galileia e a Judeia fazendo o bem e curando os doentes (cfAct 10, 38). Os Apóstolos e a Igreja nascente assumiram o cuidado dos doentes e dos pobres como uma tarefa importante enuma relação estreita com o anúncio do Evangelho.
Ao longo dos séculos essa aventura nos territórios da compaixão tem sido plasmada em múltiplas formas, conforme a inspiração criativa do Espírito. Em todas elas se descobre, de geração em geração, o dom generoso e silencioso de miríades e miríades de protagonistas da caridade. O voluntariado não é, por isso, uma invenção recente: é, afinal, uma invenção agápica do próprio Cristo, um caminho para O encontrar e amar.
A Mateus 25, bebendo deste mesmo espírito, vive animada pelo desafio de se encontrar com Cristo em cada doente. Como o bom samaritano, derrama, em suas feridas e dores, temores e ansiedades, o vinho e o óleo do amor e da esperança, dando um novo alento de vida e um consolo de fé.
A boa vontade para fazer o bem não chega: é necessário fazê-lo bem. É necessária organização, formação, compromisso, qualidade. A Mateus 25, criada pelos capelães para enquadrar num novo movimento o voluntariado agregado às capelanias hospitalares, teve na origem da sua fundação a preocupação de uma melhor e mais formação, de uma maior qualidade na colaboração pastoral dos voluntários cooperadores, de uma colaboração mútua entre capelanias e de uma abertura das capelanias à presença da comunidade.