Sobre o Ministro da Comunhão
MINISTRO DA COMUNHÃO[1]
O B.I. DO MINISTRO DA COMUNHÃO
Crente leigo adulto, muito humano no trato quotidiano com todas as pessoas, de vida familiar exemplar, bem aceite na comunidade local.
2- Optimista, paciente, alegre, discreto, sigiloso, misericordioso, bom samaritano.
3- Grande vocação altruísta de serviço a quem sofre.
4- Com tempo disponível, sem excessos nos compromissos pastorais, com formação adequada e conhecimento do homem doente.
5- De muita intimidade pessoal com Cristo morto e ressuscitado.
6- De oração constante, sedento da Palavra de Deus e da misericórdia divina.
7- Impregnado de espiritualidade eucarística.
8- Amante da comunhão da Igreja, criativo num apostolado em equipa, considerando este ministério não como una promoção ou honra mas como um serviço humilde.
9- Quem encarna fé, a esperança e a caridade e a transmite a quem sofre.
10-Corresponsável da salvação dos homens.
CONFIGURADO COM CRISTO
O ministro da Comunhão deve viver com orgulho o dom de partilhar com o seu irmão mais velho, Jesus, a filiação com Deus Pai; a felicidade da amizade com esse amigo da alma, e na alma, que é o Espírito Santo. Nesta relação amorosa com a Trindade deverá fundar a sua vida espiritual. O ministro não é um mero “carteiro” da Comunhão. É, sobretudo, um portador de Cristo. Mais ainda, é configurado com Cristo.
E constantemente deverá crescer essa configuração que, de maneira inigualável, expressou São Cirilo de Jerusalém:
“Ao receber o corpo e sangue de Cristo fazes-te seu concorpóreo e consanguíneo. Assim, fazemo-nos portadores de Cristo, ao distribuir-se pelos nossos mmbros o seu corpo” (Catequeses, 22).
Portador por levar Cristo dentro de si e levar Cristo aos que sofrem. O ministro deve configurar-se com a humanidade de Jesus de Nazaré, com todo o Cristo ressuscitado que comunga.
[1] Tradução de texto disponibilizado pela Delegação Diocesana da Pastoral da Saúde-Arquidiocese de Madrid.