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"Estava doente e visitastes-me..."

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Visitadores paroquiais de doentes: aprender a estar com o doente

Visitadores paroquiais de doentes: Aprender a estar com o doente[1]

O contacto com o doente requer sensibilidade, capacidade de conversação e de escuta. Devemos tentar dar respostas apropriadas às suas necessidades. Estas linhas orientadoras poderão ser úteis para quem visita, associadas às capacidades e preparação próprias de cada um.

Que posso FAZER pelo DOENTE?

 - Visitá-lo

- Oferecer-lhe a minha presença.

- Não o forçar a nada, dar-lhe tempo e fazer-lhe companhia.

- Ajudá-lo a refletir, dar-lhe o meu tempo.

- Oferecer-lhe pequenas ajudas, sem nunca fazer aquilo que ele pode fazer, para que não se sinta inútil (ajudá-lo a comer, telefonar, ler...

- Dar um passeio com ele.

- Rezar

- Prepará-lo para receber os sacramentos, sem nunca forçar.

- Apresentar-lhe outros doentes, mas sem retirar importância à sua doença falando da de outros. Manter contacto com a sua família.

- Promover encontros formativos ou recreativos. Acompanhá-lo em diversas atividades.

 

Que posso DAR ao DOENTE?

- Comunicar-lhe, ou fazer que descubra, o meu interesse e a minha disponibilidade.

- Acolher com respeito os seus estados de ânimo.

- Sintonizar com os seus pensamentos e preocupações.

- Receber e oferecer-lhe informação.

- Partilhar com ele razões de esperança e confiança.

- Reafirmar os seus valores e experiências.

- Ajudá-lo a descobrir os seus medos e respeitá-los.

- Responder honradamente e com verdade às suas perguntas.

- Nunca mentir.

- Oferecer palavras de consolo, sem exigir que as aceite.

- Transmitir compreensão e proximidade.

 - Ajudá-lo na busca de que a sua situação tem sentido.

- Respeitá-lo e apoiá-lo nas suas decisões.

 

Que posso SER para o DOENTE?

 

- Alguém presente e próximo.

-Respeitoso e paciente.

- Um amigo.

- Um confidente.

- Uma pessoa atenta ao que lhe acontece.

- Uma pessoa imparcial e fiável.

- Um companheiro de caminho.

- Posso ser eu mesmo tal como sou.

- Uma pessoa acessível e discreta.

- Um consolo.

- Um bom intermediário.

- Um guia espiritual.

- Um símbolo de Deus e da Igreja.

- Uma pessoa de esperança.

- Um espelho em que se reflita.

- Alguém que descobre as suas necessidades.

 

Que posso APRENDER com o DOENTE?

- A conhecer a sua história, os seus valores, os seus interesses.

- A relativizar os problemas pessoais.

- A saber estimar e desfrutar mais da saúde e da vida.

- A compreender-me melhor a mim mesmo.

- A ser mais humano.

- A ser consciente das minhas limitações.

- A preparar-me para a doença e a velhice.

- A enfrentar a morte.

- A reconhecer diversos modos de encarar o sofrimento.

- A ser humilde e deixar-me ajudar.

- A crescer em sabedoria.

- A descobrir e aprender o Evangelho que a vida de outros me ensina.

- A ter paciência e coragem.

- A ser tolerante e respeitador.



[1] Tradução de texto disponibilizado pela Delegação Diocesana da Pastoral da Saúde-Arquidiocese de Madrid.